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terça-feira, 3 de maio de 2011

Semi-finais do Goianão

Pois é galera olha eu aqui mais uma vez, e como sempre, sem aquela frequência desejada, por mim e pelos que passam por aqui.

Neste fim de semana foram realizados no Serra Dourada os jogos de volta da fase de semi-final do campeonato Goiano.

Marcão deixa o goleiro e o zagueiro pra trás e marca o 3º gol.
No sábado tivemos Atlético x Anapolina e quem foi ao estádio presenciou um show de Marcão. O centro-avante do Dragão marcou três gols e o jogo terminou 4x2 para o time rubro-negro.
Apesar do placar com muitos gols, o jogo não foi fácil para o Atlético.
Logo no início do jogo um lance que poderia mudar o rumo dos acontecimentos seguintes, pênalti para a Anapolina, porém, o goleiro Marcio fez uma ótima defesa. Empolgado, pouco tempo depois, o Atlético foi pra cima e Marcão abriu o placar aos 13 minutos do primeiro tempo. Vítor Junior ampliou para o Dragão aos 26. Com este resultado o time campineiro estava mais do que garantido na final e à Anapolina restava partir pra cima.
E foi o que aconteceu, a Xata foi com tudo pra cima do Atlético ainda no primeiro tempo e marcou o primeiro com Emerson Cris. Logo no início da etapa complementar a Rubra empatou com Dinei. Mas não era o bastante.
Hora de ir para o tudo ou nada e o treinador colocou o time pra frente, pra cima, consequentemente, espaços ficaram na defesa.
Marcão comemora mais um gol.
Foi aí que Marcão fez a festa. Em um dos contra-ataques ele driblou o goleiro e o zagueiro para fazer o terceiro do Dragão. Logo em seguida, de pênalti, o camisa 9 fez seu terceiro gol e o quarto do Atlético.
O destaque negativo para o Dragão foi a expulsão do jovem destaque Vítor Junior, que vai desfalcar o time nos dois jogos da grande final.



No domingo o grande clássico do futebol goiano. Vila Nova x Goiás.
Felipe Amorim comemora o 1º gol.
O time colorado entrou em campo precisando da vitória e teve uma maior posse de bola na primeira etapa, porém foi o Goiás que saiu na frente com Felipe Amorim. Minutos depois o Vila começou a pressionar, afinal a derrota não era nada favorável. Os ânimos em campo deram uma esfriada com uma paralisação de 20 minutos. Lesão, falta de energia, expulsão, não, nenhum destes foi o motivo da paralisação. Foi uma invasão, sim, uma invasão, mas não de torcedores, de abelhas que se instalaram no gol e começaram a atacar os jogadores.
Jogo em andamento e o Tigrão chega ao empate com o zagueiro Henrique. O primeiro tempo terminou quente com mais oportunidades desperdiçadas por Roni.
A etapa complementar começou e aos 6 minutos pênalti para o Vila, Toloi derrubou Luizinho na área. Pelo menos é o que viu o juiz da partida. Pra mim que estava vendo de perto, não foi nada.
Bola na trave de Roni.
Roni foi pra cobrança, bateu mal, diga-se de passagem, e converteu colocando o time colorado na final do Goianão até o momento. Pouco depois do 2º gol, Roni perde uma chance incrível cara a cara com o goleiro Pedro Henrique ele chuta a bola na trave.
O meia David ainda teve outra ótima chance de ampliar para o Vila.
Mas o Goiás fez prevalecer aquela máxima do futebol. "Quem não faz leva."
E o Goiás fez o gol de empate com Carlos Alberto em uma jogada de contra-ataque, após cruzamento preciso de Marcão.

A partida acabou empatada em 2x2 e o resultado classificou o Goiás para a grande final. O grande destaque negativo fica para a violência que tomou conta do estádio Serra Dourada.
Jogadores distribuindo socos e chutes entre si. Torcedores invadindo o gramado e destruindo as arquibancadas. Policiais despreparados para enfrentar este tipo de situação. Foi o grande caos que tomou conta do estádio e da cidade, pois um torcedor do Goiás foi assassinado em um bairro afastado do Serra Dourada.
Tocedor que levou um chute de Marcão.
Muitos disseram que o chute de Betinho em Rafael Toloi começou tudo. Sim, foi um ato que incendiou os ânimos, mas a invasão de um torcedor que foi para cima do zagueiro Marcão do Goiás, fez a briga tomar proporções gigantescas e incontroláveis. O zagueiro se defendeu, dando um chute na barriga do torcedor, os jogadores do Vila viram, tomaram as dores e foram pra cima de Marcão. Foi aí que tudo virou o que todos já viram e reviram nos canais de televisão do país inteiro.
O clássico não poderia terminar assim. É por essas e outras razões que o público nos estádios vai diminuindo cada vez mais. Sou totalmente a favor de medidas radicais para o fim desta violência, jogos com uma torcida só, prisão dos torcedores baderneiros, melhor treinamento para os policiais, melhora no sistema de câmeras do estádio, para identificar os brigões. Se a Inglaterra conseguiu acabar com os Hooligans, por que nós não conseguiríamos acabar com os que fazem parecido por aqui? Se preciso, que o Governo traga os chefes da polícia inglesa para ensinar o que fazer e como fazer. O fato é que isto tem que acabar.

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