Foto: divulgação/www.arsenal.com
E como não poderia deixar de ser, foi uma grande partida. O resultado foi o esperado: vitória do favorito e poderoso Barcelona por 2 a 0, mas não foi tão fácil assim.
Tivemos um primeiro tempo bastante movimentado, onde os dois times já mostraram logo nos primeiros segundos como seria a proposta de jogo de cada um.
Um Arsenal que veio com uma marcação por zona, pressionando o Barça em seu campo de defesa na tentativa de sufocar a saída de bola do time catalão. Já os visitantes foram com o seu já tradicional jeito de jogar, muito toque de bola e a genialidade para improvisar do seu trio ofensivo.
Quando o Barcelona chegou a rondar a grande área do time inglês, encontrou uma forte defesa com oito jogadores postados em duas linhas. Na recuperação da posse, o Arsenal disparava em velocidade para surpreender.
E foi numa dessas puxadas de muita velocidade, que os Gunners criaram sua melhor oportunidade do primeiro tempo, mas Chamberlain não aproveitou que o goleiro estava caído e finalizou fraco e em cima de Stegen.
O Barça também criou uma ótima chance de abrir o placar. Busquets abriu para Daniel Alves em um lançamento longo dentro da área. O brasileiro tocou de primeira para o meio e Suarez cabeceou sozinho. A bola passou perigosamente perto do gol, mas direto pra fora.
No segundo tempo foi a vez do Barcelona começar com tudo. Já assumindo a posse de bola logo de cara e marcando pressão a saída do Arsenal.
Iniesta fez um lindo lançamento em profundidade para Neymar pela esquerda, mas o brasileiro finalizou em cima do goleiro que saiu muito bem para fechar o ângulo.
Aos 14' Stegen manteve o placar zerado. O goleiro fez uma linda defesa após a forte cabeçada de
Giroud no canto esquerdo.
Depois de algum tempo de um jogo bem disputado, finalmente saiu o primeiro gol.
Foi do Barça e usando a arma do Arsenal, o contra ataque em velocidade, mas com a sua monstruosa linha de frente, o trio MSN. A defesa tirou a bola de dentro da área. Neymar vem buscar no meio, lança Suarez no lado esquerdo e já corre para receber de volta, ele vê Messi que corria sozinho pelo meio e faz uma linda assistência. O melhor jogador do mundo teve toda calma para dominar a bola tirar do goleiro e tocar pro fundo do gol.
Com a necessidade de fazer o gol, o time inglês foi pra cima e acabou abrindo mais espaço para os catalães e o trio mostrou todo o seu perigo, mas a finalização de Suarez bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Aos 37', Flamini que havia acabado de entrar, chegou atrasado pra cima de Messi dentro da grande área. Resultado? Pênalti para o Barça, que o melhor do mundo bateu tirando do goleiro para aumentar o placar.
Antes do final da partida, Neymar teve mais uma chance de deixar o dele. Cabeceou isolado dentro da pequena área, mas Cech fez outra grande defesa.
E foi assim que acabou.
O Barcelona abriu ótima vantagem na primeira partida, praticamente definindo o confronto. É possível para o Arsenal reverter a situação? Sim, mas pouco provável. O time inglês precisa manter o bom ritmo que apresentou no começo, pressionando, durante todo o jogo, ir pra cima, sufocar e o mais difícil, NÃO ERRAR, pois como ficou claro, a genialidade do trio MSN pode acabar com o jogo nos rápidos contra ataques. Conseguir tudo isso, ainda mais na Espanha, não vai ser nada fácil.
1 comentários:
É meu caro, Barcelona sofreu com esse Arsenal, que teve seus momentos no primeiros 70 minutos. Li muito, antes e depois, sobre como os culés supostamente estariam em um nível diferente dos gunners, mas não foi o que vi.
A verdade é que qualquer jogo nesta fase da Champions League vai ser definido nos detalhes por mais que se queira pintar um quadro diferente.
O problema do Arsenal, pra mim, tem a ver com a proposta de jogo. O Wenger se dispõe a montar um time que toca bem a bola e joga ofensivamente, e, por vezes, principalmente no campeonato inglês, consegue atingir esse objetivo.
Quando chegam em uma Champions, parece que o time e o técnico sentem a pressão e se acovardam - não sem lógica, até porque ao enfrentar um ataque com jogadores de qualidade alta como Suarez, Neymar e Messi exige isso -, deixando de apresentar aquele jogo inspirado de ataque fundado no toque de bola de qualidade, preciso e com rapidez.
Quando o foco deveria ser em Ozil, Ox e Sanchez, o time se volta pra Flamini e Mertesacker que, convenhamos, já estão na descendente de suas carreiras.
No fim disso, parece que o Arsenal vai ficar mais uma vez nas oitavas e que o Barça já encaminhou a classificação, mas não sem preocupação de um Daniel Alves deslocado e um Piqué duvidoso.
Veremos.
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