Não foi dessa vez, mais uma vez, que o Brasil não levou o tão sonhado ouro no futebol olímpico. Como tem sido de praxe, amarelou!
Pois é, jogou mal! Um time sem esquema tático bem definido, um meio campo apático, suas estrelas sumidas em campo.
O México por outro lado, mereceu a também inédita medalha que com muita luta foi conseguida em sua primeira final olímpica. Um time que entrou pra marcar forte na frente, logo de cara marcou o primeiro, e digno de recorde mundial, 29s de jogo haviam se passado.
O Brasil até que melhorou durante a partida, mas nada que mudasse a história do jogo.
Segundo tempo praticamente igual ao primeiro, pressão do México na marcação, falhas da fraca defesa brasileira e o segundo gol mexicano.
Mas vamos lá, esqueçamos a perda do ouro e analisemos a campanha.
Mano Menezes montou um time pra jogar no 4-2-1-3, esquema tático da moda no mundo. Infelizmente a seleção ainda não se adaptou ao esquema.
Thiago Silva e Juan no miolo da defesa, com Marcelo e Rafael nas laterais, Rômulo e Sandro de Volantes, Oscar armando o jogo e Neymar, Damião e Hulk na frente.
O zagueiro Juan se mostrou fraco durante toda a competição, com seguidas falhas.
Marcelo, como de costume, se mostrou um fraco marcador, mas não é novidade pra quem acompanha os jogos do Real Madrid.
Rafael foi outro que se mostrou instável durante toda a competição.
No meio campo brasileiro, Sandro foi fraco, muito abaixo do que se esperava e Rômulo oscilou entre bons e maus momentos.
Oscar foi o destaque da seleção. Bons passes, jogadas de perigo, enfiadas de bola com extrema qualidade, mas fraco na marcação.
Hulk não se entrosou com os companheiros e ficou abaixo do esperado.
Damião foi outro destaque da equipe. O camisa 9 fez um ótimo trabalho dentro da área. Finalizações de qualidade, um bom trabalho de pivô e ótimos passes pra colocar seus companheiros de frente para o gol.
Neymar, um parágrafo a parte, talvez uma história a parte.
O queridinho da imprensa nacional era a maior esperança de sucesso, mas não foi o que aconteceu. Durante toda a competição, Neymar alternou entre bons e maus momentos. Dribles sem nenhum objetivo, pernas passando por sobre a bola várias vezes sem nenhuma efetividade, vários passes errados e nada de genialidade. Seus bons momentos vieram em bolas paradas.
A Europa começa a ser necessária para a nossa maior esperança e o fará bem, assim como fez para os grandes Cristiano Ronaldo e Messi, que jogam pelo gol. Objetividade, a alma do negócio.
Piscadas para os jogadores, risadas, quedas o tempo todo, passadas de perna sobre a bola, nada disso leva ao gol. Onde está o moleque que surgiu para o futebol partindo pra cima, com velocidade e um chute forte com pouco espaço? As festas, o mundo da Tv, as propagandas estão começando a influenciar o desempenho do jogador em campo e isso é muito ruim pra nós, torcedores brasileiros.
Durante a competição, Mano Menezes tentou arrumar seu meio campo colocando o Brasil pra jogar no 4-3-1-2, promovendo a entrada de Alex Sandro. Foi uma boa opção, pois fortaleceu o lado esquerdo da defesa, e povoou melhor o meio campo brasileiro. Mas no jogo principal, contra o México, o esquema se mostrou fraco.
E eu aposto que agora, todos os torcedores estão se perguntando: O que podemos esperar para a Copa do Mundo no Brasil?
Eu espero um time competitivo, mas por enquanto, não um time favorito, mesmo com o fato de jogar em casa. Temos muito a melhorar e a entrada dos jogadores que não foram para os jogos olímpicos devido à idade, pode resolver alguns problemas tradicionais do time.
Falta 1 ano para o próximo grande teste, a Copa das Confederações e não sei se até lá o nosso treinador será o mesmo.
A Copa está aí e temos muito a melhorar, tanto em campo, quanto fora dele, pois a infra-estrutura está super atrasada.
Vamos lá Brasil, rumo à Copa do Mundo.
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